Austeridade, Democracia e Autoritarismo
A
presente obra tem como temas principais as crises financeiras, económica e político-democrática que
Portugal tem vindo a experimentar (e a sofrer) ao longo dos
últimos anos. Lateralmente, encontram-se nela também não poucos elementos para
uma análise das reformas político-institucionais de que o país carece para ultrapassar
os bloqueios do seu sistema político e para viabilizar ou facilitar a sua
governabilidade, bem como para uma possível interpretação da chamada «crise das
esquerdas». Ainda que não coloque o acento tónico de todas estas crises nos
factores puramente domésticos, não deixa André Freire de examinar com minúcia
os aspectos que, em termos de política interna, poderão ajudar Portugal a
superar a sua difícil situação cívica (nomeadamente quanto ao alheamento de
muitos pela política e ao défice de representação sentido por cada vez mais
pessoas). Os textos que aqui se reúnem são, na sua esmagadora maioria, artigos
de opinião publicados na imprensa portuguesa desde finais de 2007, sobretudo no
Público, jornal onde o autor assina
há alguns anos uma coluna regular.
Sobre o autor
Politólogo, Professor do ISCTE-IUL, investigador do CIES-IUL, Director
da Licenciatura em Ciência Política (CP) e membro da comissão científica do
Doutoramento em CP do ISCTE-IUL. Tem vários
estudos publicados (nacional e
internacionalmente) sobre as atitudes e comportamentos dos eleitores, as instituições
políticas e a representação política, em inúmeros livros, capítulos de livros e
revistas académicas. Tem dirigido vários projectos de investigação sobre estes
assuntos. É colunista do Público
desde Março de 2006 mas colabora, ocasionalmente, com outros órgãos de imprensa. Civicamente, é membro do Sindicato Nacional
do Ensino Superior e tem apoiado vários manifestos e petições e outras iniciativas cívico-políticas
como o «Congresso democrático das
alternativas» (2012) ou o «Manifesto
3D» (2013-14).
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