O Cilindro de Crísipo

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Sobre o Livro

"Este estudo de história não é uma tese, mas uma reflexão muito sumária e específica sobre a Maçonaria, numa área sobre a qual os maçons não gostam de se pronunciar. A Maçonaria não está isolada do mundo nem da história. Porém une os iniciados de toda a parte e de todas as épocas, gente de todas as condições e tendências filosóficas, numa cadeia que faz confluir a vocação espiritual para a «construção do Templo». A Maçonaria é tanto uma instituição como um método de acesso a valores que ela própria conserva e transmite desde há séculos.   (...) A Maçonaria é apenas uma associação de homens ou de mulheres ou conjunta, consoante o método de trabalho proposto pela obediência escolhida e, como tal, está inevitavelmente inserida na sociedade civil e adstrita à observância das correspondentes regras políticas. O que a distingue e torna única é o facto de ser uma associação fundada na tradição iniciática cuja origem os seus membros procuram conhecer pelos meios a que, sendo iniciados, têm acesso no lugar próprio, só por eles conhecido, interessada pelo progresso individual e social do homem e da humanidade." – in Introdução

Sobre o Autor

António Faria, cineasta e escritor natural de Amarante, nasceu em 1942. Viveu a sua infância em Angola. Voltou para Portugal em 1961. Doutorou-se em Cultura Portuguesa pela F.C.S.H., da Universidade Nova de Lisboa e fez o Mestrado em História dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa pela F.L., da Universidade de Lisboa. Foi realizador da Radiotelevisão Portuguesa entre 1976 e 2003. Privilegiou sempre o relacionamento atlântico, mormente a expansão e a «descolonização».