O andróide e o humano

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Sobre o Livro
Sobre a questão, “O que constitui o autêntico ser humano?”, Dick terá encontrado uma solução que lhe serviu, pelo menos em traços gerais, e acerca da qual escreveu em O Andróide e o Humano. “…o que define andróide e humano não é a sua origem, maquínica ou orgânica, mas sim as acções, rígidas ou empáticas, perante os seus semelhantes. Um andróide pode agir humana-mente tanto quanto um humano (i. e., um humano esquizóide) pode comportar-se como um andróide.” O Andróide e o Humano é um ensaio que condensa esta “teoria” que Philip K. Dick foi apurando durante as décadas anteriores. O próprio autor reconhece que algo mudou: “Não pretendo abandonar a minha dicotomia entre o que chamo ‘humano’ e o que designo como ‘andróide’, sendo que entendo este último como uma imitação cruel e barata do primeiro, destinada a finalidades ignóbeis. Contudo, limitei-me a lidar com aparências superficiais; para tornar clara a diferença entre essas categorias é necessário mais engenho”.
Sobre o Autor
Philip Kindred Dick nasceu em 1928 nos Estados Unidos da América. A sua obra, de cariz profundamente experimental, questiona as bases da própria existência humana, revelando-nos uma visão futurista do Universo, onde realidade e ficção se misturam, num gesto de perícia inigualável. Na década de 50, Dick começa a escrever para revistas de ficção científica, desenvolvendo um estilo nunca visto até então e assumindo um lugar de destaque na literatura de FC. As décadas de 50, 60 e 70 foram períodos especialmente produtivos da sua carreira literária. Em 1962 ganhou o Grande Prémio da Ficção Científica com a obra The Man in the High Castle e, em 1974, Flow My Tears, The Policeman Said conquistou o Prémio John W. Campbell. Aos poucos, o seu nome tornou-se imperativo no género da ficção científica. Morreu em 1982, vítima de ataque cardíaco.

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