Raízes dos Judeus em Portugal – Entre Godos e Sarracenos
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Sobre o livro
As raízes dos judeus em
Portugal são muito anteriores à formação da nossa nacionalidade. Quando D.
Afonso Henriques obteve o reconhecimento do seu reino independente, em 1143,
já viviam judeus na Península Ibérica há, pelo menos, um milénio. A escassez de
fontes documentais fidedignas sobre a presença judaica, nos territórios que
viriam a fazer parte do Reino de Portugal, não encorajou muitos estudos. O
presente trabalho pretende aceitar esse desafio, conjugando fontes
portuguesas, judaicas e árabes, para compilar uma imagem, tanto quanto
possível coerente, dessa época. Os judeus diferenciavam-se dos outros povos por
se considerarem sempre uma nação no Exílio, cujo anelo milenário era o
retorno à sua Terra, sem ambições territoriais onde quer que encontravam asilo.
Só contribuindo para a prosperidade dos seus anfitriões podiam assegurar o bom
acolhimento. Especial atenção foi projetada para as identidades ainda
enigmáticas de alguns participantes nos eventos, que tiveram particular
relevância na reconquista, no povoamento e na formação do Reino, como Sisnando
Davides, Yahya ben Yaish e seus descendentes.
Sobre os autores
Inácio Steinhardt (Lisboa, 1933) é filho de
imigrantes judeus recém-chegados da Europa Central. Desde muito cedo, sentiu-se
atraído para o estudo da história dos judeus em Portugal e para a pesquisa dos
vestígios do judaísmo e do cripto-judaísmo. Tendo optado por uma carreira
profissional no setor empresarial, dedicou-se paralelamente a esses estudos,
como autodidata e in-vestigador independente. Em 1976, mudou a residência da
sua família para Israel, sem nunca descurar a sua afinidade com Portugal. Foi
correspondente em Israel da Agência Lusa, da RTP e da RDP. Durante 11 anos
dirigiu a Liga de Amizade Israel-Portugal, de Telavive, da qual é ainda
presidente honorário. Escreveu muitos artigos, em diversas línguas, e
participou em livros de âmbito coletivo, sobre a matéria dos seus estudos.
Par-ticipou numa missão do Museu da Diáspora, de Telavive, para documentação
fotográfica e sonora, dos últimos judeus secretos em Portugal. Em 2002, foi
agraciado com a Comenda da Ordem de Mérito.
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