A Vida e o Resto

13,00 € + IVA (13,78 €)
Sobre o livro

“La Vie et le Reste (A Vida e o Resto) é um conjunto de contos extremamente originais, que encerram uma filosofia da vida: a tolerância, o amor à liberdade, uma suave ironia e muito humor atravessam todo o livro, que decorre em múltiplos espaços admiravelmente descritos, desde a China de hoje a Londres, à Itália e em especial Florença, Paris, o remansoso Sul de França e até Portugal. A escrita de Joaquim Vital, entre o erudito e o familiar, é de uma grande flexibilidade e leveza, recheada de marcas do nosso tempo, erotismo, permissividade dos costumes, compreensão de todas as diferenças, presença do amor, dos vários amores, em quase todos os contos. Um libertino em férias na Toscana, um ex-maoísta do Maio de 68 em visita a Pequim e a um génio misantropo, os riscos de aproximar duas mulheres que o sedutor ama ou já amou. E a surpreendente novidade e força das intrigas, a sabedoria de viver fora do tumulto das grandes capitais.” – Urbano Tavares Rodrigues 

Sobre o autor

Editor, escritor e poeta, Joaquim Vital nasceu em Lisboa em 1948. Aqui vive até 1966, ano em que, ainda jovem estudante, é preso pela PIDE, por contestar o regime ditatorial de Salazar, (conseguem-lhe a absolvição, a custo, os então advogados, Mário Soares e Jorge Sampaio), e, por via disso, parte, rumo ao exílio, para Bruxelas. Mais tarde, em 1973, fixa-se em Paris, onde, cedendo ao seu gosto pelos livros e pela cultura, funda La Différence de parceria com dois amigos. Embora o projecto inicialmente visasse a publicação de obras de arte, não tarda que Joaquim Vital abra um espaço para a literatura portuguesa e que, num trabalho meritório que suplanta o de qualquer outra entidade, dê a conhecer ao público leitor francês a obra de Eça, Pessoa, Fernão Mendes Pinto e de muitos outros escritores portugueses. Igual interesse lhe merece a escrita onde dá provas de um invulgar poder criativo e talento literário, escrevendo e publicando na sua editora várias obras. A sua morte ocorreu, súbita e prematuramente, aos 62 anos de idade, em Lisboa, aquando de uma das suas frequentes visitas que tinham por finalidade visitar família e amigos.

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