Bel-Ami
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Sobre o livro
Um problema crucial: será
que todo o sedutor é desprovido de escrúpulos...? Este o tema de uma obra-prima
das letras francesas e universais, da autoria de Guy de Maupassant, discípulo
genial de Flaubert e de Zola. Do seu exímio trabalho de escritor emerge um dos
maiores romances de costumes de todos os tempos, tendo nomeadamente por alvo um
determinado jornalismo (sector em que Maupassant iniciou a sua carreira
literária) cúmplice nas violências que então se praticaram. Ora é precisamente
neste ponto (tantas são as personagens!) que se coloca a questão crucial acima
aludida: será que todo o sedutor é desprovido de escrúpulos...? Compete ao
leitor chegar a uma conclusão. Bel-Ami é o retrato em movimento de um país
convulsionado (eleições, colonialismo vão, actos de violência, banqueiros
corruptos, jornais vendidos), onde avulta a figura do sedutor ínvio de todos os
tempos, exemplo vivo de toda e qualquer pátria em degradação, seja no passado,
seja no presente...
Sobre os autores
Henri René Albert Guy de Maupassant (1850-1893) foi
um dos maiores ro-mancistas, novelistas e contistas franceses do séc. XIX.
Graduou-se em 1870 e, logo de seguida, ingressou no exército para combater na
Guerra Franco-Prussa. Com o termo do conflito, em 1871, Maupassant foi admitido
como funcionário público na Marinha, transitando mais tarde para o Ministério
Público, tendo-se saído profissionalmente mal das suas funções. Estava, sim,
vocacionado para as letras. Protegido de Flaubert, foi, a conselho deste, que
se iniciou no campo da literatura. Em 1880 publicou o seu primeiro grande
sucesso: Bola de Sebo. A partir desse momento, abandonou o funcionalismo
público e dedicou-se por inteiro à construção de uma obra que é hoje
considerada um marco imperecível da cultura literária. Dos seus contos e
romances destacam-se: A Casa Tellier, Mademoiselle Fifi, Contos do Dia e da
Noite, O Horla, Uma Vida, Bel-Ami, e Forte como a Morte.
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