Cartografia de Ossos

14,15 € + IVA (15,00 €)
Sobre o livro

Cartografia de Ossos, romance de pretexto policial, cuja acção decorre num Porto pintado em tons profundamente sombrios, é uma viagem ao fim da noite onde se tece o confronto de dois homens com o seu remorso pessoal, os fantasmas que os atormentam, a memória das poucas coisas boas que tiveram na vida – e deixaram escapar. Um velho agente da PIDE, relapso no crime da sua visão pessimista da humanidade, e agora a viver os seus últimos dias, decide contratar um detective privado, também ele alucinado por mil pecados, para lhe descobrir a mulher de quem, na juventude, teve um filho. Numa trama que muito faz lembrar um dos melhores filmes de Orson Welles, Relatório Confidencial (Mr. Arkadin, no título original), Domingos Lobo oferece-nos um romance denso e envolvente, que nos prende da primeira à última página, e que assenta numa escrita sólida de bom português, rica na metáfora e na subtileza dos sentidos, que vem enriquecer a nossa língua e as nossas letras.

Sobre o autor

Domingos Lobo, nasceu em 1946, em Nagozela, Beira Alta, vindo com 15 dias para Lisboa, cidade onde estudou e viveu até à idade adulta. Começou por fazer teatro como actor, depois como autor e encenador. Passou pelo jornalismo e pelo teatro radiofónico. Estreou-se, como ficcionista, com um dos romances considerados canónicos sobre a Guerra Colonial (Os Navios Negreiros Não Sobem o Cuando). Seguiram-se Pés Nus Na Água Fria; As Máscaras Sobre o Fogo e As Lágrimas dos Vivos, e, no âmbito da poesia, Voos de Pássaro Cego e Exaltação do Prazer – Antologia Poética Portuguesa, Erótica, Burlesca e Satírica do Século XVIII, com selecção, prefácio e notas suas. Todos estes livros foram editados pela Vega. Para além de ficcionista e poeta é igualmente dramaturgo e ensaísta, tendo, em 2005, reunido alguns textos de crítica e intervenção literária no volume Desconstrutor de Neblinas. O seu livro mais recente, de teatro, Não Deixes que a Noite se Apague, foi distinguido com o Prémio Nacional de Teatro Bernardo Santareno, de 2009. Tem textos de análise crítica publicados nas revistas, Vértice, Escritor, Revista Alentejo, Seara Nova, EntreLetras e Jornal do Brasil.

Comentários

Mensagens populares