A Comédia do Sublime

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Sobre o livro

Este livro deve ser entendido a partir da ambiguidade do seu título. Assim, A Comédia do Sublime remete para essa tradição de cariz idealista e romântica que explora a dialéctica entre o sublime e o cómico, apontando simultaneamente para a conversão em pura comédia de muitas das sublimidades contemporâneas ou em mera banalidade de algumas das pretensões cómicas. É, pois, um livro de inversões que se apresenta em quatro secções. A primeira começa com uma inversão do sublime no cómico, para concluir na actual inversão dos dois; a segunda, parte de um possível neopitoresco nas novas práticas artísticas contemporâneas para terminar no grotesco do parque de atracções; a terceira, inicia-se com o sinistro [Unheimlich] e o seu carácter ameaçador, para finalizar com um sinistro simulado, que unicamente mostra a nostalgia da sua ausência; a última secção está dedicada a investigar essas propostas artísticas que tentam aproximar-se do real através da dor e da violência e que, algumas vezes, têm como resultado exactamente o contrário daquilo que propõem.

Sobre os autores

Domingo Hernández Sánchez é doutorado em Filosofia e Professor Associado com Agregação de Estética e Teoria das Artes na Universidade de Salamanca, onde também dirige um Master em Estudos Avançados de Filosofia. A sua investigação centra-se em dois domínios: por um lado, a estética romântica e a teoria da arte contemporânea; por outro, o trabalho na edição do corpus textual da obra de José Ortega y Gasset. Autor de uma vasta bibliografia nela se incluem obras como Estética de la Limitación e La Ironía Estética. Estética Romántica y Arte Moderno. São também suas as edições críticas de duas das mais importantes obras de Ortega y Gasset, El Tema de Nuestro Tiempo e La Rebelión de las Masas, a que se deve acrescentar a edição crítica dos materiais do arquivo de Ortega y Gasset sobre Hegel: Hegel. Notas de Trabajo


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