Carta a Bosie - 2.ª edição

15 x 23 cm ● 112 Págs. ● PVP 12,72 €
Carta a Bosie - 2.ª edição
Oscar Wilde
Sobre o livro
Só o Amor, qualquer que seja a sua natureza, pode explicar o enorme sofrimento que há no mundo. É este o tom da carta escrita por Oscar Wilde ao seu amante Lord Alfred Douglas na prisão de Reading, onde cumpria pena por “ultraje aos costumes”. Vítima da paixão des-trutiva que manteve por Douglas, um monstro com cara de anjo a quem carinhosamente chamava “Bosie”, a vida de Wilde divide-se em duas fases: antes e depois de Bosie. Antes, o sucesso e a glória de um dandy. Depois, a decadência que culminará na humilhação e na des-graça. Deste texto já De Profundis nos dera um extracto desenvolvido, porém eivado de lacunas que deixavam na sombra a violência da “experiência mais amarga de uma vida amarga” que nela é testemunhada. Daí que Albert Camus se tenha referido a esta carta como “um dos mais belos livros que nasceram do sofrimento de um homem.”
Sobre o autor
Oscar Fingal O’Flahertie Wills Wilde nasceu em Dublin a 16 de Outubro de 1854. Paradigma do dandy, porta-voz do esteticismo finissecular e protago-nista de escândalos, Wilde gozou de enorme reputação como escritor na pudorosa sociedade vitoriana. Em 1884 casa com Constance Lloyd e nos anos seguintes publica várias obras em Londres, entre elas O Príncipe Feliz e Outros Contos e O Retrato de Dorian Gray (edição Vega, 2000), o seu único e aclamado romance. Wilde notabilizou-se à época especialmente como dra-maturgo, com peças como Lady Windermere’s Fan, A Woman of No Importance, An Ideal Husband e The Importance of Being Earnest. É também autor de ensaios como A Alma do Homem Sob o Socialismo e O Declínio da Mentira, ambos publicados pela Vega. Depois de cumprir pena por “comportamento repre-ensível”, abandona a Inglaterra para sempre. Reside em França, Itália, e acaba por se fixar em Paris, onde vive modestamente sob o nome de Sebastien Melmoth até à sua morte, a 30 de Novembro de 1900.

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